domingo, 28 de outubro de 2012

Sure thing



Ele me encostou na parede, dançando comigo. Seus braços me encurralaram na parede e o cheiro que exalava de sua pele era incrível.
Não era segredo que eu queria fazer era sexo. E ele também. Dançávamos como se ninguém nos visse, mas todos estavam olhando. Virei de costas, deixei levar. Suas mãos seguravam minhas coxas e eu rebolava contra ele. Era mais forte do que eu.
"Vamos lá fora?" dessa vez eu tive que fazer o convite.
Sentamos no banco da praça e sua mão escorregou até o meio das minhas pernas, me acariciando. Tão leve, tão devagar. E eu só queria gritar pra que me fodesse. 
Sua mão afastou minha calcinha e seus dedos apenas me provocavam. 
Cada vez que nos tocávamos  alguém nos interrompia.  
"vamos logo pra rua debaixo" fiz o convite novamente.
Ele me puxava pela mão, dando passos rápidos, eu diria que desesperados. Nem viramos a esquina e ele encostou no poste, me puxando pra cima dele.
Me virei de costas pra ele, rebolando novamente contra ele. Ele segurava meu seios, os tirando pra fora do sutiã.
"Vamos fazer aqui mesmo, de quatro, rápidinho"
"Você trouxe uma camisinha?"
"Não"
"Então não" disse, com todo prazer no mundo. Gostava de transar, mas provocar... Como era meu esporte favorito.
"Chupa só um pouco, ninguém vai ver"
Me curvei, coloquei sue membro em minha boca, me escondendo a cada carro que passava.
"Não para agora"
Encheu minha boca e escorreu pelos meus lábios.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

you don't have to worry


Eramos nós. Apenas nós. 
Olhando as estrelas, congelando de frio. "Só nós pra fazermos isso". Um baseado rolava entre os dedos, a fala estava mole e meu corpo. Meu corpo só desejava o seu. 
Sentada ali, dizendo besteiras, rindo fácil enquanto você, sem eu ao menos perceber, estava cada vez mais perto, colocando seu corpo entre minhas pernas... Minhas pernas bambas.
Sorriu pra mim e encostou seu rosto ao meu. Cada vez que fecho os olhos tento lembrar das palavras que foram ditas, mas só lembro do seu cheiro, só lembro do seu sorriso.
Lembro que beijou meus lábios. Odeio o quanto isso eu consigo lembrar perfeitamente.
Puxou meu quadril de encontro ao seu, segurou forte minha cintura, enquanto o beijo... O beijo não tinha final. Ele ensaiava como ia agir e eu, eu só queria que ele fosse adiante.
Mordi seu lábio e eu olhei fundo nos seus olhos, eu só queria dizer, sem falar nenhuma palavra, que naquele momento, eu era dele. 
Ele entendeu. Seus lábios se dedicaram a descer pelo meu pescoço e chegar aos meus seios, enquanto ele tentava, lentamente, abrir os botão daquele short.
"Vai ser vendo as estrelas mesmo" disse, confirmando que eu não iria me arrepender de aceitar o convite de fumar um baseado em plena quinta feira.
Desceu meu short, puxou pra baixo pra minha calcinha. Sem mais palavras, abaixou suas calças. Nós nos olhamos por segundos, talvez horas. 
Com uma mão segurou seu membro e com a outra mão, segurou meu quadril. Lentamente foi entrando a cada centímetro. Meu corpo contorcia, meus dedos se contraíram.
Eu sentia que ele pulsava dentro de mim. Seus lábios não soltaram os meus, dando espaço apenas para que eu gemesse, que eu dissesse seu nome.
Mordi seu lábio e olhei e seus olhos.
Eu era dele.
Apenas naquele momento.